domingo, 17 de novembro de 2013

Nova colaboradora no blog, oba!


Oi galerinha,

O vida de gente pequena ganhou uma colaboradora: 



Gisele Bertoni é pedagoga e vai dividir um pouquinho do conhecimento dela conosco. 

Segue o primeiro texto dela, aproveitem.

Junto com esses pais, nascem as dúvidas do que e quando fazer as coisas com esse bebê e essa tarefa não é fácil!
Hoje, falaremos um pouco sobre como estimular seu filho desde o nascimento, sem prejudica-lo.
Os bebês nascem de olhos abertos, como quem diz: “Quero desbravar esse mundo!”.  São curiosos e como nós educadores dizemos,  são flores prontas a desabrochar, basta regá-las e dar tempo ao tempo. E os pais tem papel ativo nessa fase dos filhos.
A criança tem sido, desde o começo do século XX, objeto de estudo em relação ao comportamento, aspectos da sua vida psíquica, seu desenvolvimento e a concepção de inteligência.
Elas nascem com neurônios a mais que não serão utilizados na vida adulta e com o tempo abrem se as janelas das habilidades como dizem os neurocientistas. 
Então quer dizer que quanto antes à criança aprender as coisas melhor? Os neurocientistas dizem que não e nós educadores endossamos, pois cada coisa tem seu tempo.
Não adianta você querer ensinar letras para uma criança de até 2 (dois) anos que está na fase sensório motora (estágio que vai desde o nascimento até 2 anos de vida da criança, segundo Piaget). Durante os primeiros anos de vida que o bebê primeiramente percebe o mundo e atua nele, onde coordena as sensações vivenciadas junto com comportamentos motores simples, juntando o sensorial a uma coordenação motora primária. O bebê tem sensações e descobre o mundo através do deslocamento de seu corpo. Há uma interdependência em perceber o mundo e atuar nesse mundo.

                                           

Com isso, nessa fase o importante é estimular a motricidade, o manuseio de materiais concretos e dar muito, mas muito carinho, principalmente porque nós  (mães) somos o primeiro contato com o mundo exterior. Nesse período, os bebês desenvolvem a capacidade de reconhecer a existência de um mundo externo a eles, tendo autonomia para explorá-lo e construir sua percepção de mundo.
O estímulo pode ser realizado através de um brinquedo, de brincadeiras, de jogos, de exercícios e várias outras técnicas beneficiando o potencial cerebral da criança, desenvolvendo assim seu lado físico, emocional e intelectual.
Com certeza, uma criança bem estimulada na primeira infância se desenvolverá não só cognitivamente, mas se tornará seguro emocionalmente e terá subsídios para lidar com o próximo e tomar decisões na vida adulta.

Espero que tenham gostado. Até a próxima!

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